A associação Pedala Queimados é uma organização recentemente formalizada, mas com atuação desde 2015, que nasceu a partir da experiência de Carlos Greenbike com a mobilidade urbana. Após três anos tendo a bicicleta como seu principal meio de transporte e desenvolvendo atividades voltadas ao seu uso, Carlos fundou o Pedala Queimados, que tem como missão promover a transformação social através da bicicleta e demais modais ativos na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Formado em Gestão Ambiental (UCB/RJ) ele elaborou e implementou de projetos de educação ambiental com foco na promoção de turismo sustentável e gerencia vários projetos da PQ desde a sua fundação. Em 2018 ele foi convidado para palestrar na conferência mundial da ciclomobilidade “Velo-City” em Amsterdam.
A associação Pedala Queimados vem promovendo ações como: caminhadas, pedaladas rurais e urbanas, palestras, seminários, debates, cursos de capacitação, entre outras atividades, com a finalidade de transformar Queimados numa cidade mais humana, justa, igualitária e sustentável. Com o sucesso do projeto, Queimados poderá ser um modelo a ser expandido para outros municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro.



Sobre nós


Presidente e fundador

Carlos Greenbike
A história de Carlos Leandro de Oliveira, hoje mais conhecido como Carlos Greenbike, se confunde com a história de Queimados, município da periferia do Rio de Janeiro. Quando Carlos nasceu em 1981, Queimados ainda nem existia, ou melhor, a vila de Queimados existe há mais de 150 anos, porém só em 1990 o município foi emancipado e deixou de fazer parte do território de Nova Iguaçu. Localizado a cerca de 50 quilômetros do centro do Rio de Janeiro, Queimados depende principalmente da linha de trem para se conectar a capital, tratasse da Estrada de Ferro Dom Pedro II, inaugurada 1858, para trazer “progresso" a região. A ferrovia deveria ir até mais longe, mas por algum motivo as obras foram paralisadas e o ponto final foi justamente a Estação de Queimados.
O tempo de viagem entre Queimados e o centro do Rio pode chegar a 2 horas, ou seja, são 4 horas diárias percorridas por grande parte da população do município. Para Carlos não foi diferente, durante muitos anos ele percorreu estas 4 horas diárias de trem, naquela estrada de ferro que deu origem a sua cidade natal. Mas foi esta mesma estrada de ferro que mudou sua vida anos depois, ou melhor, foi para se libertar do trem que Carlos começou a pedalar e descobriu que as duas rodas poderiam o levar para qualquer lugar do mundo, e de fato elas o levaram, pois com o Coletivo Pedala Queimados e o projeto Pedalando Para o Futuro, Carlos foi convidado para atravessar o Atlântico e poder contar a sua história no velho mundo, mostrando que há outras formas de conectar Queimados com o resto do planeta.